Deborah Colker

Companhia de Dança Deborah Colker

Em 1993, nasce nos salões do clube Casa do Minho, onde Deborah dava aulas, o embrião do que seria a Companhia de Dança Deborah Colker. Ela entraria em cena no projeto O Globo em Movimento no qual a Companhia estreou em 1994 no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em programa duplo com o Grupo Momix.
A diversidade, a inquietação, não são uma marca do trabalho de Deborah Colker por acaso. Ela cursou Psicologia, foi jogadora de vôlei e estudou piano durante dez anos. A partir de 1980, dançou, coreografou e deu aulas durante oito anos no grupo Coringa, sob a direção de Graciela Figueroa.
Em 1995, devido à repercussão de seu trabalho, a Companhia conquistou o patrocínio exclusivo da Petrobrás, o que lhe tem possibilitado alçar grandes vôos e se firmar no panorama da dança mundial.

Centro de Movimento

É um Centro para pensar, emocionar e construir um corpo que tem prazer em se movimentar.”
O CMDC é um lugar aberto a todos interessados em artes, cultura e movimento.
Uma escola com diversas técnicas de movimento: Ballet Clássico, Dança Contemporânea, Hip Hop, Jazz, Sapateado, Circo, Alongamento, Mat Pilates e Wayshia
A escola oferece cursos em todas as áreas relacionadas ao movimento, além das aulas de teatro, filosofia, anatomia, história da dança e eventos como exposições de artes visuais, leituras e recitais de música, integrados a dança num esforço de ampliar o horizonte dos alunos.Se Configura num espaço comum entre companhia e escola, onde profissionais e estudantes se encontram e relacionam-se com a dança através da arte, saúde, lazer.

Espetáculos

MIX (1995)
É a combinação dos dois primeiros espetáculos da Companhia de Dança Deborah Colker:VULCÃO e VELOX. Junta os sentimentos de Paixão, a ironia e a elegância de Desfile, a reflexão sobre o princípio do movimento esboçada em Máquinas e largamente desenvolvidas em Mecânica e Sonar, a confusão de gestos e movimentos instalada em Cotidiano e o balé verticalizado de Alpinismo, resultando num terceiro espetáculo.
Rota (1997)
São linhas, círculos, mapas. Possibilidades de caminhos, descobrimentos. A exploração de vários planos e níveis, ocupação integral do espaço.
Todos os movimentos, dentro e fora da roda, buscam a idéia da circularidade. Fluxo circular contínuo e simples. Rota busca diversão, prazer. Movimento.
Casa (1999)
Construir uma casa é construir espaços. Dançar é ocupar espaços, a arquitetura do movimento”.
Deborah parte de uma idéia simples, investir nas ações banais para entrar no mundo imaginário e transformá-lo em movimento. Como faz parte do seu processo criativo, o cotidiano é uma fonte de inspiração.
4 POR 4 (2002)
É uma colaboração entre dança e arte visual. Trabalhos de artistas brasileiros de diferentes épocas e estilos são transformados em dança.
NÓ (2005)
Bailarinos amarrados com cordas, corpos que se aprisionam e se libertam, movimentos inspirados em um cavalo, dançarinos entrelaçados, uma mulher presa pelos cabelos.
Neste espetáculo Colker transforma em dança um tema demasiado humano: o desejo.
No primeiro ato, os bailarinos se movimentam em meio a um emaranhado de 120 cordas. Cordas que dão nós e que simbolizam os laços afetivos que nos amarram. Cordas que servem para aprisionar, para puxar, para ligar, para libertar.
No segundo ato, saem as cordas e o palco é ocupado por uma caixa transparente de 3,1 x 2,5 metros, os bailarinos se enlaçam, se atraem e opõem, se atam e se desatam. É uma metáfora do desejo, daquilo que se ambiciona, mas não se pode realizar.
Dínamo (2006)
Dínamo foi concebido a convite do Kampnagel, um dos maiores centros culturais dedicado a produções internacionais e locais em Hamburgo, Alemanha, para ser exibido durante a realização da Copa do Mundo de 2006 e levava o nome de Maracanã.
Em Dínamo, entra em campo o universo do futebol, o jogo, suas táticas, sua ginga e principalmente a paixão.
Cruel (2008)
Cruel é uma série aberta de elementos narrativos que só se completa com o olhar do espectador. Corpos em movimento que exigem a decifração, um novo jogo entre o Acaso e a Necessidade. Histórias ordinárias, daquelas que se repetem, atam e desatam. Histórias quase sempre cruéis.
Tatyana (2011)
É baseado em “Evguêni Oniéguin”, o romance em versos, publicado em 1832 por Aleksandr Púchkin (1799-1837), o pai da literatura russa.
Em dois atos, a Companhia leva ao palco o próprio Púchkin, interagindo com as ações, desejos, pensamentos e transformações psicológicas dos quatro protagonistas de sua obra-prima.

Bibliografia:
http://www.ciadeborahcolker.com.br/br/ Em 11/06/2011 as 20:17
http://www.ciadeborahcolker.com.br/2009/02/11/mix/ Em 11/06/2011 as 20:48
http://www.youtube.com/watch?v=RUXnXyLORms&feature=player_embedded#at=63 Em 12/06/2011 as 12:48

Trabalho desenvolvido pela acadêmica Rejanete Vieira.

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